Os malefícios do Terrorismo Alimentar

Já notou como nas últimas décadas a principal forma como o bem-estar físico e emocional está dividido entre “mocinhos” e “vilões”, o que é permitido e aquilo que deve ser banido, como se todas as pessoas fossem pré-programadas para viver e sentir da mesma maneira.

A indústria da dieta não está, de fato, preocupada com a saúde: ela quer estabelecer um padrão físico e ganhar dinheiro em cima da pressão para que os indivíduos se adequem a ele. E, para isso, tem uma ferramenta poderosa: o terrorismo alimentar.

Entendendo o Terrorismo Alimentar

O Terrorismo Alimentar surge com ideia de que os alimentos devem ser vistos apenas a partir de informações nutricionais (carboidratos, proteínas, com ou sem glúten etc). Dessa forma, também se modifica a forma como nos relacionamos com a comida.

O comer se torna um campo minado, cheio de medos, com estímulo ao desenvolvimento de comportamentos transtornados - e não precisa nem deveria ser assim.

Vale salientar que: se consumidos em excesso, determinados alimentos ou componentes podem gerar uma prejuízos à saúde. Mas, por si só, eles não têm esse poder.

Escutar, entender e acolher as necessidades do nosso corpo

Entender como seu corpo e seu paladar funcionam é importante, saber se há alguma intolerância ou outras questões próprias do organismo de cada um.

Mas isso não significa que a comida precise ser reduzida ao cálculo de calorias, a números de uma forma geral. Onde ficam o prazer, os afetos, as vivências e a cultura nessa equação? A nutrição não é sinônimo de terorrismo alimentar!

Se livre das culpas!

Pare um momento para refletir quanta culpa você já sentiu associada à comida - e o quanto disso foi socialmente construído. Da mesma forma como o terrorismo alimentar foi sendo instituído ao longo dos anos, também podemos lutar para combatê-lo, com um olhar mais gentil para a comida.