Aleitamento Materno e seus desafios
Durante este mês de agosto, o Aleitamento Materno entra em pauta para falar sobre a importância dessa forma de alimentação, a primeira com a qual, geralmente, temos contato.
Sim, geralmente, pois não se trata de uma regra e é sobre isso que eu gostaria de falar hoje. Idealmente, em seus primeiros meses de vida, o bebê deveria consumir apenas o leite materno, pois ele ajuda a reduzir a mortalidade, a fortalecer o sistema imunológico e contém tudo que o bebê necessita inicialmente. Mas nem sempre isso é possível.
Os desafios do aleitamento
Às vezes a mãe não produz leite suficiente; em outras, questões psicológicas entram em cena (depressão pós-parto, entre outros), recorte de classe (muitas mulheres de baixa renda tendem a amamentar por menos tempo, por precisarem retomar ao mercado de trabalho com mais rapidez, além de outros fatores de vulnerabilidade).
São muitas as variáveis e uma coisa é certa: não se deve culpabilizar a mulher caso não seja possível amamentar. Cada um sabe sua luta diária.
Construindo um hábito alimentar desde o berço
Nesse sentido, é preciso lançar luz na importância de se garantir condições para que todas as pessoas possam garantir aos seus filhos segurança alimentar, desde o berço, seja com o leite materno ou com alimentação complementar. Algumas crianças, inclusive, têm dificuldade de amamentação e é importante ter um acompanhamento profissional.
Com o passar do tempo e o crescimento, os hábitos alimentares vão mudando, o paladar da criança vai ficando mais apurado e é necessário que haja uma construção positiva do hábito de comer, para que não seja impositivo e, ao mesmo tempo, respeite as necessidades corporais e emocionais dos pequenos.
Existe fórmula única? Não. E, por isso, não se martirize: busque ajuda, troque ideias, compartilhe informações. Com cuidado e empatia (consigo e com o próximo) a gente pode tornar tudo mais leve.