Compulsão alimentar: Como a restrição pode ser um perigo na dieta?
Constantemente a ciência prova e todas as nossas experiências comprovam: a restrição pode, sim, gerar uma compulsão alimentar. Mas você sabe o porquê disso?
Como a privação por alimentos pode ser a causadora de uma compulsão alimentar
De antemão, se você já passou pela privação de alguma comida ao longo da vida, sabe bem sobre o que eu tô falando: não poder comer algo te faz passar o dia inteiro pensando em comida.
Ou seja, passar o dia inteiro se policiando sobre o que podemos ou não comer é um exercício super cansativo, que muitas vezes nos vence. Essa vilanização de um prato de macarrão faz com que ele se torne muito, muito mais atraente nos nossos dias.
A restrição alimentar pode estar diretamente ligada a condições psicológicas
Então, como já falei antes, a ciência sabe de tudo, bem antes da gente se dar conta. O movimento é esse: você sabe que não pode comer aquilo, mas quando tem a oportunidade, come exageradamente, como se aquele fosse o último dia da sua vida. E nunca é.
Além disso, a baixa ingestão calórica e os jejuns prolongados têm sido relacionados ao aumento da depressão, ansiedade, nervosismo, fraqueza e irritabilidade. Às vezes, na hora do stress, descontar em comida sempre parece uma boa opção. É aí que a compulsão alimentar pode dar os primeiros sinais.
A compulsão alimentar pode ser evitada
A passo que você desenvolve autonomia, aprende a fazer escolhas conscientes e desenvolve uma boa relação com a comida, a perda de peso é só uma consequência e a compulsão alimentar torna-se um perigo distante. E a restrição faz exatamente o caminho oposto.
Bem como a obsessão pela magreza criada pela nossa própria cabeça (ou seria pela sociedade?), a distorção de imagem corporal é muito comum no nosso meio e deve ser desconstruída pouco a pouco, dando espaço para uma relação saudável, cuidando do nosso maior bem: a nossa mente. Antes de mais nada, quando cuidamos da mente, o corpo encontra o mesmo caminho.