A relação entre os transtornos alimentares e saúde emocional

A relação entre os transtornos alimentares e a saúde emocional é mais próxima do que você imagina

Alimentar-se é um ato instintivo de qualquer espécie, pois garante a sobrevivência e o desenvolvimento dos seres. Mas, não se limita apenas a esses estímulos inconscientes.

O nosso comer é influenciado por vários fatores e é construído - sim, por mais que não paremos muito para pensar sobre isso, nossos hábitos alimentares e gostos são resultados de experiências acumuladas e dos afetos (e traumas) associados à comida.

Por isso, quando falamos em transtornos alimentares, não podemos dissociar a conversa da saúde emocional. No artigo de hoje, saiba mais sobre a relação entre transtornos alimentares e saúde emocional.

Transtornos alimentares

São classificados como transtornos alimentares os comportamentos que se tornam repetidos por um determinado período de tempo, prejudicando a saúde física e psicológica da pessoa. E eles são complexos, com características próprias.

Entre os TAs estão anorexia nervosa, bulimia, transtorno alimentar retritivo evitativo, pica, transtorno da compulsão alimentar periódica, entre outros.

Transtornos alimentares e saúde emocional

Por isso, o tratamento de transtornos alimentares não pode estar dissociado do cuidado emocional. Cada indivíduo tem uma trajetória e é necessário entender essas jornadas a fim de garantir que a pessoa encontre ferramentas para sentir-se bem física e mentalmente.

É preciso que se tire as visões julgadoras e punitivas sobre os TAs, pois elas impedem o acolhimento de quem está vivenciando a questão e muitas vezes faça com que a pessoa não procure ajuda por vergonha ou medo do julgamento.

Cuidando das emoções

Vivemos em uma cultura que estimula uma atenção excessiva à aparência - e, para isso, reforça que todos os métodos são válidos, como dietas restritivas, uso de medicamentos, entre outras ações que colocam em risco a saúde física e psicológica.

Tirar um tempo para você, a fim de se conhecer melhor e entender suas emoções é um movimento poderoso para se cuidar, em todos os sentidos. Ter um transtorno alimentar não deve ser motivo de vergonha.

Se você estiver convivendo com um TA, converse com pessoas próximas, busque ajuda e acolhimento. A jornada não precisa ser solitária.