É possível se alimentar bem, sem culpa?
Assim como a postura, a gramática, modos ou até aquela minúscula alface no dente, a grande verdade é que somos viciados em corrigir. Tudo, o tempo inteiro, faz parte da síndrome de consertar. Ou seja, nós corrigimos coisas simples - e as grandes também.
Dietas restritivas e o verdadeiro papel do Nutricionista
Primeiramente, fomos ensinados exaustivamente, a trocar o açúcar por adoçante. Isso aconteceu de forma tão natural que quando vimos, o açúcar era um grande vilão. Mas será que a função do nutricionista é realmente corrigir a sua alimentação?
A dieta restritiva é realmente eficaz?
Seja como for, quando nos alimentamos, sentimos prazer. A comida alegra, motiva, enche a boca d'água e pode ter certeza que faz parte de grandes comemorações da vida. Em contrapartida, quando não sabemos lidar com isso, ela pune, traz culpa e até um pouquinho de medo.
Dessa forma, será que precisamos viver a vida inteira buscando medir a forma de comer de todo mundo com uma regra que um dia alguém disse que funcionava?
Olhando para o alimento com outros olhos
Em síntese, o adoçante pode não ser sempre a melhor escolha. Ou a chia. Ou uma tal de gojiberry. Talvez seja mais importante manter aquele cuscuz que você ama, ou aquele chocolatinho depois do café.
Antes de corrigir, a gente precise aprender um tanto sobre a forma com que olhamos para cada alimento que consumimos. Todavia, não estou aqui para lhe corrigir, mas sim para explicar como existem alimentos incríveis que podem fazer parte do seu dia. As escolhas são suas, feitas de acordo com o que você sente.
A sua dieta não precisa ser um fardo
Por fim, dietas restritivas, malucas, mirabolantes, da lua, do sol, da revista, tiram de você aquele sentimento bom de comer algo que se ama. Tem coisa pior que ser privado desses minutinhos de prazer? Não, né?
Em conclusão, fica o recado: aprender a se relacionar de forma gentil com o seu corpo e a sua alimentação é mais importante do que a alimentação em si. Dê um descanso para a síndrome de consertar.
Antecipadamente, para buscar um profissional que lhe ajude a corrigir os seus hábitos, procure entender seus gostos: dessa maneira, você cria laços mais importantes com a comida e com o seu corpo.
E se você gostou da minha maneira de lidar com esses assuntos, que tal marcar uma consulta? Vamos conversar?