Dia da Visibilidade Trans: como você pratica a inclusão?
29 de janeiro, Dia da Visibilidade Trans, gostaria de convidar vocês a fazer uma reflexão: quantas pessoas trans você conhece e/ou estão nos seus ciclos familiares, de amizade, de trabalho, sendo amadas? Esse questionamento não é em tom julgador, mas sim um exercício para que pensemos sobre a exclusão sistemática da comunidade trans nas mais variadas esferas da nossa sociedade. Uma opressão que exclui, machuca e mata. E, historicamente, as pessoas trans têm lutado por seus direitos, sua sobrevivência e pelo reconhecimento de sua humanidade. Por isso, a importância de fazermos nossa parte para promover mudanças concretas que garantam dignidade e direitos para todes.
Enquanto nos julgarmos melhores que o outro, seja lá por qual razão (gênero, raça, classe, orientação sexual etc.), estaremos contribuindo com a exclusão e a vulnerabilidade da vida alheia. E o que nos dá esse direito? Nada. Quantas dores e tragédias não poderiam ser evitadas se nós entendéssemos que a vida do outro não nos diz respeito, que o direito a ser quem se é, a amar quem se deseja, deve ser universal.
Registro aqui minha admiração à comunidade trans e à LGBTQIA+ como um todo, por sua força, luta, resiliência e, mesmo diante da barbárie, alegria e desejo de viver e ser feliz. Desejo que as mudanças sejam urgentes, que a gente evolua enquanto sociedade e que ninguém mais tenha que sofrer com a discriminação e o preconceito. Aproveito também para indicar que o apoio às pessoas trans não fique só no discurso: que elas estejam em todos os lugares, ocupando os lugares que quiserem!
A imagem que ilustra este post é da ativista estadunidense Marsha P. Johnson, uma mulher trans preta fundamental para as conquistas do movimento LGBTQIA+ em seu país e em todo o mundo. Quem quiser saber mais sobre ela, recomendo o documentário "A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson", disponível na Netflix.